terça-feira, 15 de março de 2011

Sem Tempo.

Tempo.
Te reencontrei sem tempo.
E me reencontrei.
Mas há quanto tempo não nos viamos?
E assim o tempo agiu, rápido como só ele sabe ser.
E tão rápido que brincou com o desejo, a vontade e a confusão.
Jogou todos eles dentro de um enorme caldeirão.
E jogou em nós.
Tempo.
Que seja!
Que passe!
Mas rápido!
Pois o tempo passou, brincou e arriscou nosso reencontro.
Agora estamos em risco.
Sem tempo.
No meio do tempo.

(Allan Wagner, 20:06 - 20:12, 14/03/2011)

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