quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Se For.

E quando o Sol se for eu vou continuar aqui,
e quando a Lua vier, vou esperar pra ver,
e quando eu for dormir, vou te esperar chegar,
quando eu conseguir sorrir, você estará lá.

(Allan Wagner, 10:24 - 10:30, 04/06/2011)

Não Tão Longe.

Então tua voz hoje pediu tempo,
e este eu respeitarei,
e tua presença hoje pediu pra ser ausente,
e eu aceitarei.

Vá.

Vá procurar quem você é,
mas não esqueça de mim,
não esqueça da estrada que ofereci...

Não esteja tão longe,
não fuja se eu te procurar,
não seja como qualquer outra,
apenas me ouça, mesmo que tudo isso nunca dê certo...

(Allan Wagner, 02:10 - 02:19, 03/06/2011)

Incapaz.

E quando você me pediu pra ir embora, eu fui.
Não me deu explicações certas,
me sobraram razões incertas,
e o sentimento de que não poderei novamente.

Como se tudo o que faço não fosse suficiente,
como se tudo o que sou não passasse de displicente.

Do jantar ao pôr-do-Sol,
do beijo ao dormir juntos.

Sinto-me incompleto e incapaz,
mas vai passar, vai passar...

(Allan Wagner, 03:21 - 03:36, 02/06/2011)

Dia de Sol.

Vem que hoje é dia de Sol,
pode vir que hoje é dia de mudança,
vamos ter um dia de calor,
então aproveita comigo por hoje,
então me deixa te conhecer,
me deixa arriscar um pouco mais,
hoje é dia pra nós dois,
pois te prometo seja o que for,
hoje vamos ver esse Sol se pôr...

(Allan Wagner, 09:37 - 09:46, 01/06/2011)

De Novo, Touro.

E o Touro deve voltar.

E os corpos devem se reencontrar.

Que o prazer seja todo meu.

Já que disseste que teu corpo, é só teu.

(Allan Wagner, 00:51 - 01:01, 31/05/2011)

Dividendo Passado.

Como faz isso?
Me deixa confuso,
me deixa pensativo,
me faz pensar qual caminho devo tomar.

Se contigo ainda penso em viver pra sempre,
contigo desejo deitar todas as noites?

Misto de felicidade que não quero mais ter,
de sofrimento puro e vontades.
Vontades indesejadas,
vontades erradas...

Agora so quero teu dia,
só te ver me bastaria,
agora só teu corpo,
tua noite...

Desejo.
Não quero.
Ou simplesmente não sei se quero...

(Allan Wagner, 10:21 - 10:36, 30/05/2011)

Sobrar.

Nada para sentir.

Nada para passar.

Nada mais nos sobra.

Nem nos vai sobrar.

(Allan Wagner, 29/05/2011)

Leva.

E no meu peito eu tento de todas as maneiras te arrancar,
e consigo aos poucos deixar o tempo levar,
mas que o tempo possa me fazer te reencontrar,
e que no fim, voltemos a nos desejar...

(Allan Wagner, 03:26 - 03:35, 28/05/2011)

Corra, Morra.

Corra, eles vão chegar.

Corra, eles vão te pegar.

Corra, eles podem sentir.

Corra, seu cheiro está por aí.

Corra, é sua última provação.

Ou morra, tentando em vão...

(Allan Wagner, 00:45 - 00:56, 27/05/2011)

Aquela Vazia.

E a casa vai ficando mais vazia...
Aos poucos vai sumindo aquilo que eu quis inventar...
Cada vez mais vai sobrando espaço e você não volta...
E eu não tenho coragem de dizer que queria você de volta...

(Allan Wagner, 12:31 - 12:37, 26/05/2011)

Telas...

O tempo passa e não te vejo pela janela.
O tempo passa e não te sinto em minhas telas...

(Allan Wagner, 25/05/2011)

Tinta fresca.

Ainda está guardada em minhas mãos.
A tinta fresca ainda está na tela.
O teu rosto e teu beijo ainda sobram em minha boca...

(Allan Wagner, 16:12 - 16:18, 24/05/2011)

De Volta.

Volta pra si.
Volta e se entende.
Volta e quando voltar...
Acerta nosso tempo.
Ou deixa um pouco de tempo passar.
E volta para mim.

(Allan Wagner, 06:12 - 06:18, 23/05/2011)

Aquelas Asas.

E subiu até onde poderia.
E conseguiu, tocou o Sol.

E caiu no profundo.
E nada mais sobrou.

(Allan Wagner, 15:32 - 15:39, 22/05/2011)

Passos na Chuva.

Era um beijo de despedida,
era uma chuva que nada dissolvia,
era um momento sem volta,
éramos dois.

E eu decidi esperar,
esperar sua decisão de escolher,
entre sua extensa e antiga highway de sofrimento,
ou uma nova estrada limpa ao meu lado.

(Allan Wagner, 01:34 - 01:50, 21/05/2011)

Braços, Laços...

Ele grita e te magoa.
E ele ainda te busca.
Ele te feriu e machucou.
E ainda te quer.
Te destruiu e arranhou.
E ainda te chama.

E você irá deixar?
Irá aos seus braços retornar?

Irá ficar?
Ou nos meus braços irá se aconchegar?

(Allan Wagner, 18:32 - 18:40, 20/05/2011)

Morena Pará.

Doce como só seu corpo pode ser.
Deitada ao meu lado eu posso sentir.
E o amanhã?
Morena. Sim, morena Pará.
Será que vai embora?
Será que deve ficar?
Será que irá me querer?
Um dia, reaprenderá a amar?

(Allan Wagner, 05:35 - 05:48, 19/05/2011)