Quatro frases.

Doce é morrer ao amar.
Salgada tua pele nua a beijar.
Amargo, sem mim, te ver passar.
Azedo o sabor de qualquer outra a me beijar.

(Allan Wagner, 23:42 - 23:47, 27/03/2011)

Menos tempo, mais desculpas...

Boa noite para todos!

Sei que é um pouco tarde para avisar, mas só tive tempo de postar agora.
Minha semana está sendo bem corrida, estou escrevendo meu novo romance, escrevendo dois artigos pra universidade e me preparando para começar a estudar para alguns concursos. Devido a tudo isso, não irei postar nada até o Sábado, Domingo, no máximo, mas garanto que estou escrevendo todos os dias, só não tenho tempo mesmo de postar..
Mas espero que, quem não tenha lido todos os posts do blog, possa dar uma nova lida e quem puder me ajudar com erros de português, eu ficaria grato! (XD)
Fora isso, postarei a última coisa que escrevi antes de minha 'pausa' obrigatória - em 27/03/2011 -, não foi um texto grandioso nem nada do tipo, mas foi feito com carinho pra quem o merece...

Mais uma vez agradeço a todos que acompanham meu blog e que lêem sempre que podem.

Fiquem na Paz!

Abraços a todos!

(Allan Wagner, 29/03/2011)

Do Outro Lado.

Sinto a noite começando,
é como se me separasse de quem está vivo.
Começo a entender-me, tudo o que vi e vivi,
Coloco todos os pensamentos num só lugar.

Mas só você sempre encontrava as palavras para me deixar melhor...

Sim, eu queria mais,
mas trancaste a última porta aberta,
Então todos os meus fantasmas se aproximaram.
Acreditava que nossos sonhos eram sagrados,
Pegava-os com teus dedos e tocava-os, os fazia melhor.
Tua voz era uma canção de ninar, era minha razão.
Chegaste a ser a maior peça das minhas obsessões.
Mas partisse, e me deixasse com o desejo e a saudade.

Para me encontrar, para não me perder novamente...

Pensei que seria capaz de mudar o mundo,
assim você me veria novamente.
Sempre me dizias que era a única pra ti.
Eu poderia ter corrido para sempre e um pouco mais,
mas quão longe eu poderia ter chegado,
sem antes cair e chorar por teu amor?

É normal doer ao te amar?
É comum me sentir como eu me sinto?
Será que deveria trancar de uma só vez a última porta aberta?

(Allan Wagner, 05:59 - 06:11, 26/03/2011)

Maneiras.

Eu venho sentindo isso a tanto tempo,
tempo demais pra parar agora.
Ali está todo o tempo perdido,
o tempo que estivemos livres.
E este meu amor,
cresce sempre forte,
e vem se tornando maior,
se transformando em mim.

Eu tenho amado você,
há um pouco demais de tempo.
E ouço as pessoas dizerem que é hora de parar.
Mas eu decidi não parar com o que sinto,
pois é só meu,
e me faz bem,
mesmo na distância,
me faz bem...

Por favor, por favor,
não me peça pra parar agora,
por favor não me faça parar,
não me olhe pedindo que termine assim.
Eu amo você,
de tantas maneiras,
das maneiras mais improváveis.
Apenas amo.

(Allan Wagner, 22:21 - 22:28, 25/03/2011)

Ti.

E agora o que faremos?
E agora que sei pelo que passas, pensas que vou te deixar?
Imaginas que posso te deixar a esmo, abandonada, só?
Como parar de querer-te num momento assim?
Não posso ver-te morrer em teu mundo!
Não posso deixar-te tentada a fechar-se parar tudo.
Nem posso admitir que te enterres numa cova de sentimentos esquecidos.
É inaceitável que não possa ver teu belo sorriso por trás desta crosta que teimas em usar para protegê-lo.
Achas que eu apenas voltei para abusar desse amor? Para usar-te como escape de minhas tristezas?
Nunca.
Meu amor por ti atravessa o tempo, desafia a história.
Desafia todos aqueles que me pediram para desistir.
Confunde a lógica do próprio amor, da paixão, do desejo.

E agora o que faremos?
Se de ti nada mais quero senão o abraço puro e apertado.
Dos teus lábios morenos quero os beijos aveludados e suaves.
E eles nunca mudaram.
Eram os mesmos, doces, macios, apaixonados...
Mas veio a mim tamanha dor quando os afastou.
Lábios como açúcar, uma vez provados, não se pode mais viver sem...
E dos teus braços? Como não mais sentí-los em volta de meu corpo?
Como não mais olhar teus olhos negros, como viver sem eles?
Nunca.
Em tanto tempo não abri mão deste amor!
E agora, não abrirei mão dele.
Não posso desistir daquilo que nasci pra cuidar.
Não posso desistir daquilo que vivi pra encontrar.
Não posso desistir daquilo que esperei metade de minha vida pra acontecer.

Não posso desistir de ti.

(Allan Wagner, 23:19 - 23:57, 24/03/2011)

Pensamento.

Eu preciso pensar.
É necessário mesmo?
É sim, é mais que necessário.
É preciso, quase obrigatório.

Não quero cometer mais nenhum erro.
Mesmo com essa certeza estranha que me move.
Até com essa dor repetitiva que se acumula no peito.
É preciso pensar, ponderar, continuar.

Pensar por pensar.
Pensar pra não falhar.
Pensar pra poder entender o que se passa.
Pensar e saber que você está pensando também.

(Allan Wagner, 21:02 - 21:14, 23/03/2011)

O Touro.

Eu te quis por um bom tempo.
Mas você desapareceu quando te ofereci abrigo.
Foi procurar abrigo em quem só queria aventura.
Foi procurar uma aventura sem destino certo e caiu.

Caiu e sofreu por não querer só uma aventura,
queira algo que não te ofertavam, não te ofereciam,
e eu de nada sabia, continuava quieto no meu mundo.
Até você apenas procurar saber de mim.

Saiba que eu não deixei de querer saber de você.
E com essa amizade crescente, percebi que estava lá pra te levantar se preciso,
mas você é mais forte do que aparenta e soube erguer a cabeça.
Como um Touro, orgulhoso e forte.

Não venho te dar lições que não precisas,
nem estou vindo pra tentar ser teu príncipe encantado.
Tenho a minha princesa e sempre a terei, mesmo que não do meu lado.
Sou aquele Touro que te acompanha quando precisar levantar.

Não apareço, nem estou fisicamente ao teu lado sempre,
mas minhas palavras estarão sempre dispostas a te auxiliar se preciso.
E meus pensamentos soltos espero que possam ajudar,
pois sou apenas outro Touro, orgulhoso e forte, amigo e companheiro.

Sou o ombro quando precisar sorrir ou chorar, quando precisar de alguém, não importa pra quê.
Serei as palavras que precisar ouvir quando estiver caindo, para que não saiba da dor de encontrar o chão.
Também posso ser o apoio pra quando não chegar a tempo de te salvar da queda.
E serei sim, teu amigo, a qualquer hora que precisar.

Pois você já sabe onde me encontrar.

(Allan Wagner, 12:32 - 12:47, 22/03/2011)

Tempo Perfeito.

E todos esses mares me ocultaram a luz do Sol,
com as Luas Cheias teimando em me manter ocupado enquanto ela passava despercebida.
Onde eu estava quando ela precisou?
Como ela estava quando me chamou?

Eu estava só, acompanhado e só.

Me entregava e recebia tão pouco em troca, pouco a ponto de ser esquecido,
em tão pouco tempo, apenas esquecido e trocado.
E ela em algum lugar esperava por minha presença.
Em algum momento queria que eu voltasse.

Ela estava só, decidida a estar só.

E no tempo perfeito ela me chamou.
No tempo perfeito eu estava só e ela cantou meu nome.
Agora estamos no tempo perfeito para estarmos confusos.
Estamos no tempo perfeito pra entender, que precisamos de tempo pra decidir.

Se devemos continuar sós ou encerrar tamanha solidão.

(Allan Wagner, 19:21 - 19:48, 21/03/2011)

Dormir Só.

Hoje eu durmo só.
Ontem eu estive isolado.
Decidido a ficar pensando em minha condição.
Certo de que a mudança vem chegando...

Eu a espero para que possa acordar,
dia após dia ao lado dela,
poder sentir noite após noite,
o que só ela representa...

(Allan Wagner, 13:12 - 13:17, 20/03/2011)

O Que Me Sobra Além do Medo?

E eu já não sei o que sentir agora.
Sinto a falta do que não é meu.
Desejo aquilo que já foi.
Estou confuso.

Não sei se desejo o que realmente desejo.
Não sei o que sinto e se realmente quero sentir.
Me preocupo comigo, não sei se vou ficar bem.
Mas me preocupo também com ela, pois não quero machucá-la...

(Allan Wagner, 23:51 - 23:59, 19/03/2011)

Morena (Música)

Morena (x4)

Me chamas de boêmio,
carcereiro de teu coração,
mas o guardo num baú, a sete chaves sob minha proteção.

Uma vez nos aconteceu,
sacrifiquei parte de minha vida,
que sem você, morena, não podia ser vivida,

Em outras bocas procurava tais saídas,
da tua presença perdida,
Da falta que fez em mim.

Agora me apresento, corpo e alma,
e as verdades.
o universo que querias, minhas mentiras, meus segredos.

Morena (x4)

Me chamas de boêmio,
carcereiro de teu coração,
mas o guardo num baú, a sete chaves sob minha proteção.

Uma vez nos aconteceu,
sacrifiquei parte de minha vida,
que sem você, morena, não podia ser vivida,

Em outras bocas procurava tais saídas,
da tua presença perdida,
Da falta que fez em mim.

Agora me apresento, corpo e alma,
e as verdades.
o universo que querias, minhas vidas, meus medos.

Que falta que faz, no teu corpo a minha paz (x2)

Morena...

(Allan Wagner, Gravada às 16:45 - 17:30 em 19/03/2011)

Afora, Agora.

Eu posso ficar nessa janela.
E posso esperar a chuva passar.
Ela me lembra que você está por aí.
E isso me faz lembrar de muita coisa.
Quantas vezes já não me perdi nesse corpo moreno?
E inúmeras vezes, só nele sonhei.
E o tive só pra mim?
Já não me importa quem mais esteja mundo afora,
nem quem eu posso encontrar pra me fazer mudar.
Pois é ela, e só isso me importa...

(Allan Wagner, 21:23 - 21:46, 18/03/2011)

Enfim.

Não seja tão dura consigo mesma.
Aquelas lágrimas que deixamos pra trás são por alguém.
E agora eu ouço sua voz pelo telefone.
E eu sinto como você se sente sozinha.

Eu também sinto isso.

Quando éramos jovens.
A verdade dos mais velhos era nosso parâmetro.
E quando ficamos mais velhos,
não precisamos dela pra saber o que era certo.

Essas memórias,
nós ainda podemos vê-las.
Mas o que aconteceu com elas?
Eu sei que você sabe o que eu sinto, e eu quero entender o que você sente agora.

Não chora.
Você não está só.
Esta noite e todas as outras que você precisar.
Você é amada...

Sentimentos machucam,
até os melhores deles nos ferem.
Mas sei que és forte e suporta todos eles.
E eu também me sinto forte com tantos deles em mim.

Eles podem não ser o fogo.
Mas são nossa chama.
por isso não chore.
Você nunca mais estará só.
E esta noite e tantas outras que você precisar.
Você será amada...

(Allan Wagner, 19:58 - 20:21, 17/03/2011)

Mudanças.

Eu nasci como qualquer outra pessoa e decidi vivê-la como um rio.
E desde então eu corro, desde então eu ando por aí apenas tentando viver.
Mas em algum momento que alguém me sussurrou 'sua hora chegou'...

'Sua hora de mudar chegou...'

Então eu comecei a ver que não era fácil viver, e comecei a ter medo de morrer.
Pois eu não sabia o que havia acima das nuvens, não sabia o que se passava lá em cima.
E o tempo passou, passou e continuou passando sem parar, e eu apenas vivia.

Mas eu sei que aquela mudança estava chegando.

Eu assistia a filmes, saia com alguns amigos.
E alguma coisa, ou alguém me dizia pra que eu me segurasse.
O tempo continuava a passar e passava rápido.

Mas eu sinto que aquela mudança está chegando.

Ela está mais perto do que eu imagino...

(Allan Wagner, 11:21 - 11:36, 16/03/2011)

Sobrevivendo - Parte Três.

Terça pra Quarta-feira...

Que horas são?

Meu braço dói e minha cabeça está estourando! Onde eu estou? Sacos e mais sacos? Acho que cai sobre um monte de sacos de lixo... É, pelo cheiro é sim, lixo. Mas parece perfume perto do cheiro daquelas coisas. Devo ter deslocado alguma coisa, ou caido sobre o braço na queda.

Pelo meu relógio agora é meia-noite. Que coisa, Uma infestação de zumbis a meia-noite. Seria cômico se não fosse trágico.

Não entendo como essas coisas não sentiram meu cheiro ou algo assim, provavelmente o lixo me 'escondeu', é uma pilha bem grande de lixo pra falar a verdade. Posso me esconder por aqui sem problemas por algum tempo. Parando pra pensar, o céu está particularmente bonito hoje...

Levanto-me e vejo que cai exatamente numa ruela isolada por duas cercas. Talvez sorte. Mas não acredito muito nisso no momento.

Não vejo nenhuma daquelas coisas perambulando fora das grades, droga! Minha perna! Dói como se tivesse quebrado, mas, não há nenhuma lesão visível, nenhuma protuberância, o que há? Será que torci? Sento-me novamente nos sacos de lixo e vejo que não há nada de errado, talvez seja só uma torção leve mesmo, mas isso me impede de sair correndo ou qualquer tentativa mais desesperada. Olhando pra cima dá pra notar que a queda foi feia, acho que essa dorzinha chata foi a menor que eu poderia sentir, o estrago poderia ter sido bem maior...

Olhando para as paredes, achei uma escada velha que pode me ajudar a subir até o teto do prédio na qual 'tentei' chegar pulando. Ela é de madeira, se bater no teto acho que não fará tanto barulho.

Pac...

É, foi silencioso, pego o cano que carrego comigo desde o início de ontem e subo as escadas, a dor é pouca e não me impede de ser rápido, antes de subir, dou uma olhada pra ter a certeza de que não há nenhuma daquelas coisas.

Um.

Apenas um. mas isso significa que ele pode ter subido por alguma escada ou passado por alguma porta. Terei de ser rápido, atingí-lo com tudo na cabeça ou tentar empurrá-lo daqui de cima... Dou mais uma olhada e vejo que a porta que dá acesso ao teto está aberta, há dois grandes móveis que posso por na frente da porta se ela estiver sem as chaves, mas se não puder trancá-la sem fazer barulhos, não poderei passar muito tempo nesse teto. Tenho que agir rápido.

Num impulso dou a volta no monstro, meu silêncio não chama a atenção dele. Realmente, agora tenho a prova de que são cegos. Chego até a porta, tem uma chave nela, a fecho e giro a chave rápido, o desgraçado ouviu e vem em minha direção, devagar, mas faminto. Arrasto o cano de ferro no chão, tento não fazer tanto barulho, apenas o suficiente para ele seguir...

Agora ele está na borda, ele parou. Vou até as costas dele e o empurro com o cano!

BAM! CLANC! CRAC!

Merda. O derrubei no meio de um monte de caixas, isso vai chamar a atenção de muitos deles, mas não poderão me ver e provavelmente só terão olhos pra o foco do barulho mesmo. Empurrei os móveis, um pra frente da porta e outro pra frente da grade que dá pro térreo. Ótimo! Dois dias e me movimentei por cem metros ou menos! E agora o que eu faço?

Que barulho é esse? Que luzes são essas? Um helicóptero enorme se aproxima do telhado.

'Se puder nos entender, faça um quatro com as pernas! E depois bata continência!'

Não pensei duas vezes.

'Afasta um pouco garoto! Estamos descendo uma corda para puxá-lo!'

Perfeito! M-mas que merda é essa? Essas monstruosidades estão tentando arrombar a porta e o portão! Merda! Lá vem um deles! Conseguiu pular a grade! Quem diria, com essa minha 'incrível' pontaria, perfuro a cabeça dele com o cano, a corda já está em minhas mãos!

'Rápido! Mais dois!'

Sou rápido e passo a corda ao redor da minha cintura, e num golpe de sorte, chuto um dos monstros e ele cai sobre o outro, agora estou segurando com todas as forças que tenho

essa corda e olhando pra baixo, acho que estou a cem metros de altura, ou menos, sei lá. Apenas vejo que tudo o que conheci, todos que conheci e amei, tudo está destruído.
Todos mortos.

Provavelmente ela também...

(Allan Wagner, 19:12 - 19:59, 15/03/2011)

48 Horas.

Então essa será minha decisão.
Não, não será um ultimato, pois não tenho poder para ultimatos, não tenho forças para obrigar-te a nada.

Mas estou dando-me um tempo.
Um tempo pra tentar entender o que se passa dentro de meu peito e de minha mente confusa.

Decidi.
Me darei quarenta e oito horas de descanso.
Te tirarei de mim por mais quarenta e oito horas depois desses últimos dois anos.
Arrancarei qualquer vestígio para me sentir mais calmo, menos confuso, mais sóbrio.

Pois você está correndo dentro de mim como eu não esperava que corresse.
Está viajando a uma velocidade alarmante e perigosa, e não tem um destino certo.
Passou por meu coração e viu a reforma que eu fazia, acenou e perdi a atenção... Me fizeste martelar os dedos.
Depois viajou direto para a minha cabeça, deu voltas e mais voltas dentro desse seu trem bala, e despejou o melhor de você nele.

Como se já não bastasse, tocou a ponta de meus dedos.
E assim começou um incêndio, que atravessou toda minha pele.
Queimou o pouco de juízo que ainda havia dentro de mim, e me dominou.
E agora eu estou confuso com todas essas mudanças imediatas, e meu corpo não consegue entender.

E nesta noite, a noite que decidi me dar um tempo de ti, precisei ouvir tua voz.
A ouvi como um canto necessário, e não sabia o que falar, me senti péssimo por esse contato.
Mas a tua voz me fez decidir o que era certo ou errado, tua voz me fez dormir bem.
E agora estou me dando quarenta e oito horas sem você, e apenas você pode quebrar o silêncio dentro dessas horas...

Então, minha princesa, seja como for, seja o que for, eu me dou o direito de passar mais quarenta e oito horas sem você.
Me recolho ao silêncio e aos meus pensamentos tolos e precipitados para tentar entender o que há aqui.
Pois, eu sinto e sei que tem algo aqui.
Só não sei se o quero deixar ficar...

(Allan Wagner, 21:14 - 21:42, 14/03/2011)

Sem Tempo.

Tempo.
Te reencontrei sem tempo.
E me reencontrei.
Mas há quanto tempo não nos viamos?
E assim o tempo agiu, rápido como só ele sabe ser.
E tão rápido que brincou com o desejo, a vontade e a confusão.
Jogou todos eles dentro de um enorme caldeirão.
E jogou em nós.
Tempo.
Que seja!
Que passe!
Mas rápido!
Pois o tempo passou, brincou e arriscou nosso reencontro.
Agora estamos em risco.
Sem tempo.
No meio do tempo.

(Allan Wagner, 20:06 - 20:12, 14/03/2011)

Em Mente.

Indiscriminadamente,
insistentemente,
infinitamente,
exatamente,
incrivelmente,
felizmente,
certamente,
indubitavelmente,
inevitavelmente,
constantemente,
deliberadamente.
Assim te darei a palavra que quiser ouvir.
Mesmo sem seu devido sentido, todas representam o meu desejo e meus pedidos...

(Allan Wagner, 13:56 - 14:08, 14/03/2011)

Companheira.

Na tua ausência, eu faço minhas preces.
Na tua presença, entrego minhas oferendas.
No momento que precisas se afastar, sento e te espero.
Quando estas do meu lado, dou-me por completo.
Se precisar estar só, aguardarei o teu silêncio.
Quando me chamar, virei correndo.
Quando precisar de paz, dormirei ao teu lado.
Quando quiseres o caos, farei o que ordenares.
Se necessitar de um amigo, oferecerei meu ombro.
Se precisares d'um amante, meu corpo estará a sua disposição.
E quando necessitares d'um companheiro, não precisará procurar, nem chamar, não haverá motivos pra chorar, nem motivos pra sentir-se sozinha, pois eu estou aqui, eu estive aqui, e desde que eu fui embora, não importa quando, deixei um pouco de mim.

Apenas para minha eterna companheira...

(Allan Wagner, 19:02 - 19:16, 13/03/2011)

Rosas no Asfalto.

Eu era uma torre acinzentada, sozinha, abandonada no meio do mar.
Então você apareceu e se tornou a luz, meu farol.
Teu amor ainda é a droga mais poderosa, que causa uma onda de emoções confusas em mim.
Mas, sabia que na luz do Sol teus olhos brilham muito mais que qualquer estrela?
Assim você pode ser vista de qualquer lugar, qualquer lugar que eu possa encontrar.

Você é a rosa que nasce em meu asfalto.
Quanto mais recebo você, mais confusa e estranha é a sensação.
E essa tua rosa agora desabrochou dentro de mim, liberou a luz que desmontou meu asfalto.
Você limpou minhas ruas, abriu minhas janelas, e agora o que posso fazer?
Se tudo o que fizesse foi plantar uma semente há tanto tempo?

Quantos homens quiseram achar palavras pra te contar o que você já sabe?
Elas podem contar a você tudo, há tanto que podem dizer.
Mas só eu percebi que sei o que tem aí dentro, guardado só pra mim.
Pois você guarda o meu poder, todo o meu prazer e a minha dor.
Você é como um vício crescente e é algo que eu não posso negar. Nunca.

Me diz se é saudável.

Agora fui beijado por tua rosa.
Se eu cair novamente? Tudo isso que sinto irá embora?
Eu fui beijado por tua rosa... por aquela tua rosa...
Agora que tua rosa está desabrochando. Sua luz atinge toda a escuridão que tomava minha vida.

(Allan Wagner, 21:18 - 21:39, 12/03/2011)

Minh'alma.

Tornou-se inexplicável.
Tomou meu peito e todo meu corpo,
virou minha vida de cabeça pra baixo...
Me fez pensar, mas também me deixou confuso,
e desde então meu peito está apertado e preocupado.
No teu abraço pude sentir o que perdi a tanto tempo,
era como se o mundo se resumisse aqueles minutos,
o mundo se guardava em poucos instantes.
Se moldava entre nós dois.
Agora algo arde por entre meus dedos,
e uma sensação de frio e calor sobe por minha nuca,
os meus braços começam a perder um pouco de sua sensibilidade...

Esse é o efeito você.

O efeito de confusão e ansiedade,
o produto de tanto tempo vivendo na tua ausência,
e do nada, o retorno desse meu remédio...
Um remédio tarja preta que surpreendeu meu organismo,
uma cura pra a dor atual de meu corpo,
uma surpresa boa pra um espírito que cansou mais uma vez...

Mais uma vez é você.

O tempo em que me procurou foi estranhamente perfeito.
Quando eu caí, você surgiu do meu lado para me levantar,
e quando eu chorei, você já estava lá com algo para enxugar as lágrimas,
você sabia que eu precisaria de ti, quando eu precisaria de ti.
Então percebi que não somos almas gêmeas.
Almas gêmeas passam vidas se procurando.
Passam eternidades sem se encontrar.

Somos uma só alma.

Sabemos quando a outra precisa de ajuda,
quando precisamos ficar sós,
quando necessitamos estar juntos.

A ti minh'alma pertence, pois ela me completa.
E se tua alma necessitar da minha, por mais confusa que estejas,
deixa que ela toque a tua, pois assim ambas voltarão a ser a mesma...

(Allan Wagner, 21:12 - 21:25, 11/03/2011)

Mais Velho.

Todos esses dias me deixaram bem mais velho,
nem lembro mais quando foi a última vez que vi teu rosto.
Sequer lembava como era a tua voz, mas você não esqueceu a minha.
Tantas mentiras que criaram sobre você me deixaram mais frio,
e eu sei que não possa olhar para ti do mesmo jeito que antes.
E todos os quilômetros que nos separaram agora desapareceram,
e sinto que posso sonhar com teu rosto novamente.

Eu ainda estou aqui sem você, mas você continua em minha mente solitária.

Eu não posso dizer que não penso em você, pois sonho contigo o tempo todo.
E nestas noites, em minha mente, somos só você e eu...

A distância continuou aumentando, enquanto as pessoas seguiam seu caminho perguntando por você.
Dizem que tinha que ser assim, as nossas vidas estavam sobrecarregadas, mas melhoraos enquanto continuávamos.

Tudo que eu sei, é que em qualquer lugar que eu fui em todo esse tempo,
só tornava as coisas mais difíceis, não havia lugares em que eu não visse você,
e agora sei que não dá, não posso desisitir,

E quando o último de nós dois cair, e quando tudo que precisar ser dito e feito,
isso se tornará mais difícil, poderá nos afastar, mas eu não vou desistir,
não vou desistir desse teu amor.

(Allan Wagner, 12:21 - 12:36, 10/03/2011)

Ainda Acordado.

Desde então sua voz me mantém acordado tarde da noite,
Me deixa ajudar a achar as palavras que devoram você por dentro...
Eu vou me arremessar nas ondas selvagens do furacão que está dentro de você.

Eu só escondi o que havia em minha mente porque não conseguia explicar!

Agora é a minha vez, você sabe. Minha vez de me jogar no fogo e te mostrar tudo.
Você verá meus troféus, meus ganhos, lições aprendidas, minhas pequenas mentiras e minhas perdas...
Sei que juntos, nós podemos calçar as estradas com nossas pedras.

E só você poderá me dizer se devo ficar ou devo ir sozinho?

Eu já não consigo decidir sozinho.

Se eu fizer, e se eu não fizer?
Eu arriscaria perder tudo para te reencontrar...

(Allan Wagner, 21:03 - 21:12, 09/03/2011)

Mais Uma Volta.

Quando ela se exaltava,
Eu corria sem pensar para acalmá-la.
A protegia de todas aquelas nuvens,
de tempestades que tentavam atingí-la.

Ouço a voz dela como se fosse um feitiço,
ela pedia pr'eu soletrar as palvras que cantava,
e ela foi, a chuva veio e me afogou,
me via mergulhando sozinho...

Você pode dar mais uma volta?
Você quer dar mais uma volta?
Se precisar irei com você pra baixo e pra cima.
daremos outra volta e continuarei te protegendo...

Lembro que podíamos nos espalhar por aí,
observávamos aquelas nuvens do telhado.
Quero esquecer sobre hoje, quero lembrar do ontem,
mas também quero falar do que estou sentindo.

Sei que tens as nossas fotografias,
e uma caixa cheia de cartas que guardas em teu armário,
deixa eu voltar pra cá e fazer valer a pena.
Nada mais importa agora.

Você aceita dar só mais uma volta?
Você pode me aceitar ao teu lado pra mais uma volta?
Continuarei com você de cima pra baixo.
daremos outra volta e continuarei te acomodando em meus braços...

(Allan Wagner, 13:35 - 13:52, 08/03/2011)

A Ausência.

Então você foi e descobriu o que queria descobrir.
Você provou o que precisava provar.
Caiu e levantou longe de mim.
Mas não deixou que eu sumisse de você.

Então você finalmente se encontrou.

Mesmo com tudo que eu sei que você ainda passa.
Mesmo com tantas fraquezas e sinceridades.
Ainda que não aceite a irracionalidade que seu peito emana.
Mesmo que não aceite que um amor tão irracional comande seu peito.

Você mudou, você se encontrou.

Mesmo sabendo o quanto agredi todo esse meu amor por ti, você ainda me aceita a seu lado.
Sentimos cada vez que nos abraçamos novamente aquele frio na espinha, como da primeira vez.
Quando nossas mãos se encostam, elas sempre se procuram... e quando se tocam, delas saem faíscas.
E quando nossos carinhos mais suaves se encontram, um beijo caridoso no pescoço, um carinho no cabelo, derramamos o que sentimos pelo chão.

A tua ausência agora me faz sentido.

Então você já sabe quem você é.

Agora volta pra mim.

(Allan Wagner, 21:16 - 21:38, 07/03/2011)

Volver Você Voltar.

Andei pensando que você deve pensar direito, afinal ninguém é perfeito.

Vai dizer que não lembra do nosso beijo com sabor de choque elétrico?

Pense direito como no dia que decidimos nos dar uma chance.

[...]

E imagina como seria ter uma máquina do tempo?

Eu sei que com ela eu voltaria a ser o seu melhor momento.

E até descobriria o que iria nos acontecer, se nos reencontrassemos mais uma vez...

[...]

E me diz quem poderia prever?

Que um dia você, logo você pudesse, quisesse me amar?

Agora eu não tenho pra que, não vou mais pra Deus implorar!

[...]

De repente sem momento certo assim.

Você chega pra mim dizendo que não suportava.

Que há tanto tempo me esperava?

[...]

Agora eu não tenho pra que, nunca mais vou... pra Deus implorar!

[...]

Agora vejo dia após dia, um Dia Azul.

Pegar na tua mão.

É te ver e conseguir enxergar uma nova direção!

[...]

Em meus pensamentos tenho medo e às vezes fujo de nós dois.

Pois nesse céu, não nos caberá a felicidade.

Mas Sei que, desta vez, você vai se permitir deixar, ser feliz...

(Allan Wagner, 20:42 - 20:53, 07/03/2011 - Várias citações da banda Volver)

Morena.

Morena.

Me chamas de boêmio,
carcereiro de teu coração,
mas apenas o guardo num baú,
e suas sete chaves sob minha proteção.

Uma vez nos aconteceu.

Sacrifiquei parte de minha vida,
que sem você não podia ser vivida,
em outras bocas procurava saídas,
da tua presença perdida.

Agora me apresento de corpo e alma.

Apresento minhas verdades,
o meu universo que tanto querias,
minhas mentiras e meus segredos,
meus desejos e todos os meus medos...

(Allan Wagner, 22:52 - 23:06, 06/03/2011)

Não te Devolvo.

Sim, pois desde que eu te vi eu te quis.
Eu quis te raptar de onde estivesse.
Eu fiz um altar com tudo o que eu sentia pra te receber, como o anjo que você é!
O anjo que caiu lá do céu, que não estava voando,
estava andando nas nuves, distraiu-se e parou aqui...

Sim! E agora?
Eu quero voltar lá do céu que você me levou,
quero estar de volta, e quero você quando estiver de volta, quero você só para mim!

Não te dou a ninguém,
senão vou voltar a ficar só,
Não te dou, não te devolvo,
não quero ficar só,
sim, não te dou...

(Allan Wagner, 00:32 - 00:53, 05/03/2011 - baseado na música SIM de Nando Reis)

Exausto.

Em plena Lua Cheia meu corpo acordou novamente,
pediu que eu o saciasse imediatamente,
sentiu que precisava de desejo para sentir-se vivo,
então dei-lhe o prazer que queria.

E corri.
Corri como não fazia a tempos.
Deixei-o entregue a adrenalina e ao cansaço.
Fiz com que cada gota de suor carregasse a busca por esse prazer,
tirei todo o ar que ele possuía e quase o esgotei.
Então eu senti novamente prazer, mas não permiti que esse prazer fosse sem você.

Não posso saciá-lo com um corpo senão o seu.
Não posso deixá-lo se entregar ao inválido, ao vazio.
Não me permito entregá-lo a falta, a indiferença como um dia fiz.

Então o deixo exausto a qualquer custo.
Mato-o se necessário para não voltar a sentir esse desejo.
Não me deixo sucumbir a insensatez e a falta que você me faz a tanto tempo...

(Allan Wagner, 11:52 - 12:01, 04/03/2011)

De Verdade.

Você viveu procurando seu grande amor,
o teve em suas mãos,
ao alcance de teu corpo,
se entrelaçando em tuas pernas,
ele quis se perder entre teus cabelos,
jogou-se para ser amarrado em tuas mãos,
mas os pequenos erros consumiram ambos,
o medo de vocês se magoarem,
o tirou de você,
e você foi tirada dele,
então preferistes apenas vê-lo,
quem sabe um dia novamente tê-lo como amigo para não perdê-lo,
mas o perdeu por ser apenas seu amigo,
precisas de quais provas para notar,
que o que sentes é irracional,
e por ser irracional é real?
Se precisar ele vai te provar o grande amor dele.
Se necessário ele irá te conquistar e reconquistar todo dia,
como se todo dia fosse a primeira vez!
Será que é tão difícil de perceber,
que o que ambos sentem é de verdade?

E o que vem agora?

Qual sacrifício você fará até notar,
que não importa quantas voltas o destino dá,
eu vou sempre estar lá?

Eu vou sempre te esperar?

(Allan Wagner, 23:01 - 23:06, 03/03/2011)

Necessidade.

Venho sentindo uma necessidade animal, meu corpo se contrái e se guarda, não há outras mulheres que meus olhos sejam capazes de enxergar, nem que o meu corpo deseje tocar ou estar, nenhuma delas saberá me satisfazer como só você sabia... só você sabe.

Eu penso estar ouvindo tua voz novamente, dizendo apenas que sente minha falta, eu sinto seu cheiro perdido, vindo de qualquer lugar. Alguém abriu as janelas, seria você lá fora me esperando? Não, não era, minha mente está me enganando outra vez.

Você não viria até aqui assim, sem pensar antes, eu te conheço. Sei que você precisa pensar muito antes de se decidir, e eu admito, isso me decepcionava em você, lhe faltava a impulsividade de uma apaixonada. Mas nunca a confiança d'uma amiga, o desejo de uma amante ou a compreensão da minha companheira.

Mas ainda te conheço pra saber dos teus medos e de teus anseios, e tenho seus segredos e os guardo como meus tesouros, meus verdadeiros tesouros, os mais importantes! Junto com eles guardo todo aquele amor que te prometi, e ainda tenho alguns dos presentes que me deu... Mas alguns se perderam no caminho... Mas perdi muito mais do que presentes em tanto tempo.

Quando te procurei em outros lábios, eu desaprendi a arte do beijo.
Quando te procurei em outros corpos, eu não soube o que era prazer.
Quando tentei dançar com outro alguém, eu perdi meu pouco ritmo.
Quando pensei e tentei amar de novo, eu perdi toda a minha fé.

Meu pequeno mundo caia quando você me chamou...

Meu reencontro com tua presença, meu encontro com tuas saudades, minha descoberta por teus desejos, todos me renovaram, todos aumentaram a vontade de viver.

Teu toque em minhas mãos me fizeram suspirar como um garoto amando pela primeira vez, teu abraço apertado me fez respirar fundo pra não perder o momento, teu beijo em meu pescoço me fez segurar uma lágrima de saudades.

Quanto eu sei de você? Quase tudo! Quanto eu sinto a necessidade de ainda te conhecer mais? O que no teu mundo eu não sei pra que serve?

Mas o que eu fiz pra você?
Quanto eu te mostrei de mim? Quase nada.
Como não pude te deixar entrar em meu mundo?

Eu tinha medo.

Tinha medo de que todo esse amor me invadisse e me tomasse de um jeito avassalador, que destruísse tudo de ruim em mim e, que se um dia me deixasse após me entregar, eu morreria.

Mas a idéia de te perder, mesmo sentindo o quanto me amava, me fez sentir medo, fugir.
Eu fui imaturo, e tentei crescer enquanto estava contigo, mas sozinho, longe de ti, mas foi tão pouco meu crescimento.
E você estava sempre lá, chamando, dizendo 'vamos crescer juntos, vamos permitir que tudo isso aumente, vamos tentar o para sempre...'
Mas agora não tenho nenhum medo, pois o mundo que eu vi como perfeito, eu só vi e vivi com você.

Da minha boca apenas teu nome é música, e de meus olhos só você é colírio.
Em meu peito apenas você bombeia meu sangue e na minha mente só tua imagem é sonho.
Eu a amo como nunca pensei que existisse amor assim.
Amo sabendo que não há outro amor assim

Mas não quero que me cobre as chaves.

Não posso te dar as chaves do meu coração! Eu nunca pude dar uma coisa tão importante pra ninguém! Pois não nasci sendo dono delas, quando feitas foram postas na ponta dos dedos de alguém...

Por isso, infelizmente não posso dar as chaves a ninguém, pois nunca pude admitir que pudesse te dar a alguém...

(Allan Wagner, 00:04 - 00:34, 02/03/2011)

Produção Industrial.

Pelo que dá pra notar minha produção teve um acréscimo de cem por cento nos últimos três a quatro dias... Normalmente escrevo apenas um texto, mas algumas coisas vem acontecendo de maneira bem rápida na minha vida, algumas delas muito ruins, já outras acabaram me surpreendendo e me deixando infinitamente feliz.

E talvez toda essa felicidade tenha me feito escrever sem parar e me expressar da maneira mais rápida, e totalmente sem pensar.

Quero agradecer a quem acompanha esse meu blog - mesmo que anonimamente -, sinto-me lisonjeado em saber que, apesar que eu não seja um grande escritor nem nada, tem sempre alguém interessado em meus contos, 'poemas e poesias'.

E quero pedir desculpas pois também tenho utilizado de meus posts para que algumas pessoas saibam o que estou sentindo mais que abertamente. Meu mundo está mudando, e por mais que eu pareça muito calmo externamente, meu peito está passando por um turbilhão infinito de emoções, todas elas misturadas de maneira estranha e, principalmente, excitante.

Não tenho certeza de quase nada do que sinto, mas tenho certeza do que eu quero agora.

Algumas das opiniões postadas me supreenderam, outras me fizeram pensar e algumas me fizeram ficar com o coração apertado e emocionado.

Espero continuar firme e forte por aqui e sempre que alguém vir algum erro de português pelamordodeusmetal me avisem! Não quero ser supreendido com um c, um x, um porque, ou um z nos lugares errados!

Abraços a todos e mais uma vez obrigado!

(Allan Wagner, 23:01 - 23:17, 01/03/2011)

Let Me Save You.

Let me save you,
let me fight against your sadness.
Let me save you,
let me fight against your madness.

I'm not coming back for our good times,
neither coming back for the bad times,
I'm coming back, for the things that time can't erase,
for all the things that your love gave me.

You still telling me secrets,
and I swear, and I never tell them for anyone,
I saw your eyes full of tears,
at the moment you remember,
who we are.

You see now, you miss me,
I see how I miss you,
let me save you, let me love you,
give me another chance, to create,
a way back to love.

(Allan Wagner, 22:23 - 22:41, 01/03/2011 - gravada em 05/03/2011, 15:30 - 17:14)

Compensação.

Acordei, só pensei se você pensa em mim,
eu sei, que você ainda sabe muitas coisas que sei em ti.
Também sei, teus movimentos e teus momentos ruins,
agora sei, sentes minha falta e ainda gosta de mim.
Eu te digo, falo dos meus momentos sem você,
eu procurei, eu já rezei só pra te ver,
cada dia, desejava só o relance,
mesmo que não pudesse, não tivesse teu corpo ao meu alcance.
Pelas janelas, não te via, mas queria só saber,
deixei de crer em Deus por não saber o que acontecia a você!
Procurei, em outros lábios, outros corpos e outras almas,
e apenas percebi que apenas tu me completavas...

(Allan Wagner, 20:29 - 20:50, 01/03/2011)

Gramática de Dois.

No pretérito mais que perfeito de nossas vidas,
vivemos o futuro incerto da imperfeição dos tempos.
Cortamos a terceira pessoa do plural,
e criamos um novo singular pra nós dois

Nós dois somos um,
e não precisamos de mais nenhum...

De forma verbal,
gritamos um pelo outro de forma mortal,
derrubando o doce jeito de ser singular,
do plural de ser um só...

Mas se você quiser sou locução nominal,
oxítono preposicional, estúpido amor anormal...

Eu, Tu, Ele,
Nós, Vós, Eles,
desapego de ordem natural,
estúpido poeta bossal, apaixonado por palavras sem sentido...

Fingindo contar a verdade,
lutando por uma falsa igualdade.

Nossos sonhos na terceira pessoa do plural
Arquejando respirações de forma desigual,
do que é ser, imperfeito como um pronome nominal,
ou de nossa locução verbal...

(Allan Wagner, 19:15 - 19:29, 01/03/2011)