domingo, 6 de março de 2011

Morena.

Morena.

Me chamas de boêmio,
carcereiro de teu coração,
mas apenas o guardo num baú,
e suas sete chaves sob minha proteção.

Uma vez nos aconteceu.

Sacrifiquei parte de minha vida,
que sem você não podia ser vivida,
em outras bocas procurava saídas,
da tua presença perdida.

Agora me apresento de corpo e alma.

Apresento minhas verdades,
o meu universo que tanto querias,
minhas mentiras e meus segredos,
meus desejos e todos os meus medos...

(Allan Wagner, 22:52 - 23:06, 06/03/2011)

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