Sinto a noite começando,
é como se me separasse de quem está vivo.
Começo a entender-me, tudo o que vi e vivi,
Coloco todos os pensamentos num só lugar.
Mas só você sempre encontrava as palavras para me deixar melhor...
Sim, eu queria mais,
mas trancaste a última porta aberta,
Então todos os meus fantasmas se aproximaram.
Acreditava que nossos sonhos eram sagrados,
Pegava-os com teus dedos e tocava-os, os fazia melhor.
Tua voz era uma canção de ninar, era minha razão.
Chegaste a ser a maior peça das minhas obsessões.
Mas partisse, e me deixasse com o desejo e a saudade.
Para me encontrar, para não me perder novamente...
Pensei que seria capaz de mudar o mundo,
assim você me veria novamente.
Sempre me dizias que era a única pra ti.
Eu poderia ter corrido para sempre e um pouco mais,
mas quão longe eu poderia ter chegado,
sem antes cair e chorar por teu amor?
É normal doer ao te amar?
É comum me sentir como eu me sinto?
Será que deveria trancar de uma só vez a última porta aberta?
(Allan Wagner, 05:59 - 06:11, 26/03/2011)
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