Em plena Lua Cheia meu corpo acordou novamente,
pediu que eu o saciasse imediatamente,
sentiu que precisava de desejo para sentir-se vivo,
então dei-lhe o prazer que queria.
E corri.
Corri como não fazia a tempos.
Deixei-o entregue a adrenalina e ao cansaço.
Fiz com que cada gota de suor carregasse a busca por esse prazer,
tirei todo o ar que ele possuía e quase o esgotei.
Então eu senti novamente prazer, mas não permiti que esse prazer fosse sem você.
Não posso saciá-lo com um corpo senão o seu.
Não posso deixá-lo se entregar ao inválido, ao vazio.
Não me permito entregá-lo a falta, a indiferença como um dia fiz.
Então o deixo exausto a qualquer custo.
Mato-o se necessário para não voltar a sentir esse desejo.
Não me deixo sucumbir a insensatez e a falta que você me faz a tanto tempo...
(Allan Wagner, 11:52 - 12:01, 04/03/2011)
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