terça-feira, 5 de outubro de 2010

Alguém.

Ele era tão bom quanto ela falava?
Alguém que sabia ouvir.
Alguém que fazia por amor.
Alguém que abria mão se fosse necessário.

Tudo que ouviu,
era como se ele estivesse sendo colocado lá no alto!
Mas logo depois,
levasse uma pancada pra cair de novo.

Queria dizer que era bom ouvir aquilo dela,
mas não era...
Assim como tantas outras coisas que ouvira,
e coisas que lera e que queria ter escrito antes,
queria ter aparecido meses antes
ou pelo menos dias,
queria ter voltado a si,
para encontrar todos
e no final ela também.

Mas, desta vez, não se pemitiu pensar nela,
não até chegar em casa de novo...
Fez isso uma vez e a viu se afastar,
pensou,
quis ligar,
desistiu,
parou,
pensou mais,
muito mais,
escreveu,
leu e releu,
corrigiu,
não agiu,
esperou,
enviou,
pensou mais,
cancelou o envio,
quis respeitar o momento e o tempo que ela queria dar a si mesma...
Preferiu não pensar de novo,
mas pensou,
viu o que era,
sabia o que era,
não só pra ela, mas pra tanta gente que passou por sua vida,
não importava o que fizesse,
sabia que não mudaria.

Era alguém tão especial,
era um amigo tão bom,
fazia isso tão bem,
que sentiu que se fosse mais estragaria tudo
ou não.
Ou não...

(Allan Wagner, 05:40 - 05:51, 05/10/2010)

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