quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Máquina de Guerra.

Com o coração frio, não penso muito em consequências,
eu não, nunca mais.
Quero apenas, qualquer um aos meu pés,
quero vê-los beijando meu dedos, lambendo minhas unhas.
Acerto entre seus olhos, acima do nariz, arranco todos os miolos,
meu bem, olhe o que eu trouxe pra jantarmos!

As estradas estão curtas.
Descobri que tudo isso é um grande jogo.
Me sinto uma perfeita máquina de guerra.

Máquina de Guerra.

Com o peito ardendo, andei pensando em algumas atitudes,
eu apenas, quem sabe ainda mais.
Venho sentindo dores em meus dedos,
estou beijando minhas mãos, são a única carícia e conforto em momentos assim.
Acerto entre seus pulmões, abaixo do pescoço, tiro o coração,
meu bem, olhe o que trouxe pra você...

As estradas estão cobertas de sangue.
Quero saber quem manda nesse grande jogo.
Agora sou a única máquina de guerra.

Apenas uma Máquina de Guerra.

(Allan Wagner, 00:02 - 00:08, 15/09/2010)

Nenhum comentário:

Postar um comentário