sábado, 27 de novembro de 2010

Só Por Maldade.

Talvez em um passado não muito distante,
diante daquela tão pouco esperada chance,
eu tenha te roubado um pouco de paz,
e tenha te roubado algum sabor...

Naquele instante,
tendo aquela chance,
talvez eu até não fosse eu,
queria te dar sabor demais...

Então eu tentei criar uma rebelião que me devolvesse a graça,
queria soltar o que podia ser pra você me ver,
para ser passível de uma fuga em massa,
pensei que assim devolveria a luz dos meus olhos!

Mas acho que te assustei,
deixei faltar gravidade com tanto querer,
você declarou o estado de calamidade,
e era iminente... O que eu temia...

Mas desde que não vá embora sentindo-se ameaçada,
não pise em cima de mim como se eu fosse invisível,
podendo levar todas as saudades e vontades,
mas preferindo deixar seu perfume impregnado em cada fração de mim...

(Allan Wagner, 22:55 - 23:01, 27/11/2010)

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