sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A Crença dos Assassinos.

Não era fácil admitir aquela traição.

Levaram de mim o mais importante.

Meu pai, homem de caráter e sempre honesto, estava acima de qualquer suspeita, tinha seu segredo, mas era algo só seu, algo que nossa família pouco sabia. Mas era um homem íntegro... era meu herói.

Meu irmão mais velho, meu melhor amigo, meu maior aliado, meu parceiro, meus olhos quando não podia ver, meu tato quando não podia tocar, meu outro eu.

Meu irmão mais novo... como puderam tirá-lo de mim, de minha mãe e irmã? Ele era frágil, vivia doente, não podia fazer maldades nem contra uma mosca! Me pedia para pegar penas de pombos e outras aves nos telhados de Florenza... E o levaram...

Foram enforcados na minha frente, todos acusados de traição, acusaram meu pai de bater de frente contra os banqueiros, nobres, soldados... e acusaram meus irmãos de auxiliarem ele. Malditos sejam...

Eu?

Eu busco vingança.

Eu ando nas sombras, eu guardo o que ainda há de bom em mim. Prezo por minha honra como ensinou meu pai e nunca desfaço minhas promessas. Pago minhas dívidas com meu sangue se necessário.

Quem sou eu?

Meu nome é Ezio Auditore da Firenze.

E eu, sou um Assassino.

(Allan Wagner, 02:01 - 02:19, 12/11/2010)

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