Papai Noel entrou na sua primeira residência na note de Natal, mas algo estava errado.
Ao entrar pela chaminé, encontrou cacos de vidro por todo chão, muito sangue e a árvore de natal estava no chão, aos pedaços. No fundo da sala, sob uma luz fraca havia uma menininha, gemendo e mastigando algo, ao se aproximar, viu que ela puxava ferozmente a carne da jugular de um senhor, provavelmente seu pai.
- Oh Deus! - e saiu rápido pela chaminé.
Montou no trenó e seguiu rápido para a próxima casa, num único salto pulou pra dentro da chaminé, no momento não se importava que descobrissem seu segredo, precisava salvar o homem.
- Alguém! Tem alguém em casa?
Sua voz estava desesperada. Ouviu passos nas escadas e passos atrás dele. Ouviu um gemido assombroso.
- O que?
Estava cercado por dois adultos e uma menina, todos tinham pedaços de seus rostos arrancados, alguns de seus membros estavam pendurados ou não os tinham.
- O que está havendo?!?!
Então os três pularam sobre seu farto corpo, ele tentou se desvencilhar a todo custo, levou uma mordida no calcanhar e chutou a garotinha que bateu na parede. Os dois adultos ainda tentavam acertá-lo, num soco ele arremessou os dois pra longe e desesperado correu pra chaminé.
BAM!
Alguém havia entrado na sala e atirado contra o velhinho. Os três mortos pularam sobre seu corpo e começaram a despedaçá-lo como se fosse feito de manteiga. O sangue era espirrado contra as paredes e na porta da sala havia um homem. Era baixo, pardo, cabelos negros curtos, despenteados e o cavanhaque mal feito.Trajava apenas uma camisa branca, jeans e tênis. Apontava uma Magnum 45 mm para a sala. Ainda carregava com ele uma calibre 12 e outras 2 armas.
- Eu odeio o Natal.
E saiu deixando com que os mortos devorassem os restos do bom velhinho.
Esse homem, era eu.
(Allan Wagner, 20:01 - 20:15, 24/12/2010)
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