quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Ira.

E se fosse pela última vez, nem que seja só esta vez, eu saio cedo, não vou voltar, hoje saio por aí, sem ter hora pra acabar, vou usar de minhas palavras pra me erguer do chão, fecharei o registro pra não morrer com o gás do fogão, me cansei, o que restou de uma vida sem direito a pensão... e que caia a lágrima de sal, misture-se a cremes faciais... me deixa ir, me deixa ir pro mar, pro mar...

(Allan Wagner, 23:10 - 23:15, 26/10/2011)

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