Vivi tantos Setembros que nunca vieram,
Deixando de lado Setembros que queriam estar,
E agora não sei quantos Setembros ainda tenho,
Nem quantos Setembros posso doar.
Passei uma vida acreditando e vivendo algo que não deveria ter acontecido,
Que virou um mero passado apagado,
Outro Setembro dolorido...
Eu vivo hoje do passado,
Pois nenhum presente quer ficar,
E quando me libertei de Setembro,
Novembro não quis ficar.
Nem Janeiros, Maios, Agostos,
Dezembros, Junhos e até outros Setembros,
E me sobraram apenas os fantasmas,
Daqueles dias de Setembro.
(Allan Chaves, 01:34 - 01:55, 05/09/2015)
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