Entramos naquele velho mês,
que de nada me acrescenta,
que de tudo me fere,
que me assombra.
E das assombrações,
afasto-me de ruas,
ruelas, cinemas,
portões e locais.
É o mês que nunca passa,
é o mês que não se vive,
é o mês que não se entrega,
é o mês que não me existe.
(Allan Chaves, 23:29 - 23:34, 01/09/2015)
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