quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

(Des) Honesto.

Eu ainda desejo me sentir como antes,
não quero que a raiva seja tão superior,
mas o medo e descrença são tão superiores,
que me deixam fora de mim.

O que vier a ser,
o que for completar,
seja ilusão ou sonho,
que venha, mas não me seja desonesto.

Eu não sou liberto,
não consigo ser safo sem ser tratado,
preso em remédios e noites só,
minhas verdades não são mais minhas.
Mas quero que venha,
que seja capaz de me completar,
não seja ilusão, nem sonho,

Venha, e não me seja desonesto.

(Allan Chaves, 15:12 - 15:40, 22/01/2015)

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