sexta-feira, 27 de junho de 2014

Pagar pra Ver.

O velho amor ainda vive.
O que estava perdido, nunca esteve perdido.
Está guardado e asfixiado, no silêncio.

E eu o dei como morto.

Ele não está em apenas um.
Ainda está em nós.
Ainda vive.

E eu preciso entender que eu ainda estou perdido.
Que não sou nada, além do que não sou.
Não reconheço a face que reflete em meu espelho.

E eu deixo ir, busco minha liberdade,
e eu irei ver, o que eu precisar ver,
e quando eu me encontrar.
Volto, pra pagar pra ver.

Eu volto, pra te ter.

(Allan Wagner, 20:30 - 20:38, 27/07/2014)

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