quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

A mesma velha Montanha-Russa.

O que sobra além das ilusões?
cada homem é absoluto oposto do outro,
e todos se entregam a confusão,
até o amor e o ódio seduzem com a mesma voz.


Você não quer se deixar levar à um lugar mais alto,
e preciso ver de novo do jeito que sou obrigado,
escolhendo a redenção mais difícil,
minhas ações, guiadas pelo medo e as falhas.


Se é que a vida tem um sentido,
e nada mais é o que o que escolhemos,
apelamos para palavras doces e sussurros,
mas elas servem para mascarar o cheiro do que você um dia enterrou...


Será que vale a pena gastar o tempo em mentiras?
Mesmo aquelas que você não vê com seus olhos?
Cedendo à uma sedução vulgar,
sendo executado pelo medo e todas as outras boas intenções...


Se é assim então, pensamos em fazer as pazes,
e essa corrida que não termina nunca,
onde pensamos que vamos?
O que pensamos que sabemos?
Isso não muda enquanto não mudarmos a nós mesmos.


Apenas volte, rebobine, quero ir de novo, iluminar a escuridão de lado a lado,
então eu sei que não vai me deixar, e vejo no coração, me dizendo adeus,
então saberei que não irá me deixar, com o meu amor, me beijando, dizendo adeus,
volte, não quero ir de novo, apenas preciso iluminar a escuridão de todos os lados...


(Allan Wagner, 20:53 - 21:26, 08/01/2013)

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