As minhas mão já percorreram,
conhecem as curvas acentuadas,
as descidas pouco ingrimes,
os seios de pele suave e os lábios de carne farta.
Sabem do segredo que o pequeno sinal guarda próximo ao teu umbigo,
dos sinais que se ocultam em suas costas,
sentem saudades de não terem a tua pele próxima,
sentem medo de outra qualquer que vai ocupar teu lugar.
Não importa,
não é você deitada sobre aquela cama,
não é você acalmando meus desejos,
não é você cantando no meu ouvido,
dividindo segredos ou chamando pra dormir,
estudando com luz fraca ou reclamando da lâmpada ligada.
Aguentando minhas críticas infundadas,
explicando a beleza da vida.
Por fim,
enfim.
Não é você.
(Allan Wagner, 21/11/2012, 22:50 - 22:57)
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